O mercado de trabalho, no futuro, vai exigir, cada vez mais que gestores se tornem grandes líderes e que formem equipes diversificadas, bem estruturadas e capazes de enfrentar o mundo mais competitivo. Para o Dr. Augusto Cury, renomado psiquiatra, psicoterapeuta, pesquisador e escritor brasileiro, um líder sem algumas habilidades intelectuais e emocionais pode destruir uma empresa. É preciso que esse profissional tenha carisma e gere simpatia e empatia e treine, diariamente, para aprender e desenvolver as principais características necessárias para ser um grande líder.
Augusto Cury possui mais de 30 anos de carreira, atuando como psiquiatra, pesquisador e escritor e alcançou o reconhecimento nacional e internacional, tornando-se o autor mais lido da última década, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo, revistas Veja e IstoÉ.
Conheça os 06 princípios ou características fundamentais que os gestores devem possuir nos próximos anos, segundo o Dr. Augusto Cury:
1.É preciso liderar a si mesmo.
Um líder não pode liderar o mundo de fora sem antes liderar a sua própria mente. E infelizmente a educação mundial não estabelece critérios básicos para que o eu que representa a consciência crítica, a capacidade de escolha e a identidade básica gerencie pensamentos e emoções. Então liderar a nossa psique, administrar o território da emoção é vital.
2.Transformar potenciais
Um grande líder se faz pequeno para tornar os pequenos grandes. Não é possível ser um líder sem considerar as qualidades de cada ser humano. Então é essencial que um bom gestor abra mão da necessidade de viver em função do poder. Ele deve ser alguém que valoriza a sociedade e dá o melhor de si para que a sociedade seja diferente.
3.Não se render ao próprio ego
Ele tem que superar a necessidade de ser o centro das atenções. Um líder é aquele que promove pessoas e não o contrário. O poder fragiliza boa parte das pessoas porque ao invés de levá-los a dar o melhor de si para a sociedade, serem generosos, altruístas e solidários, eles desenvolvem algumas necessidades neuróticas: ser o centro das atenções, que o mundo gravite na sua órbita e a necessidade de que as pessoas o sirvam.
4.Pensamento Antidialético
A mente de um grande líder deveria ser controlada pelo pensamento antidialético, imaginário, fazendo com que enxergue o mundo com múltiplas facetas. Infelizmente as escolas ensinam os profissionais de maneira dialética, racionalista e unifocal, baseada na tese da ação e reação, estímulo e resposta. Então eu ofendo quem me ofende, eu ataco quem me ataca, eu agrido quem me agride, ou recuo diante das intempéries. Esse comportamento entre pais e filhos, entre casais, entre executivos e colaboradores é péssimo.
5.Empreendedorismo nas veias
Ser empreendedor. Empreender quer dizer fazer escolhas, e fazer escolhas implica em perdas. Nenhuma grande escolha pode ser conquistada se não houver perdas significativas. Se não houver perdas, não é possível ter os melhores ganhos.
6.Controlar seus próprios medos
O grande líder precisa aprender a lidar com os fantasmas da mente dele. O medo de falhar, o medo de errar, o medo do que os outros pensam e falam de si. E ele tem que saber que se ele não domesticar esses fantasmas, ele vai sabotar a sua própria liderança. Entender que quem vence sem riscos triunfa sem glórias.